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Tipologia Extraterrestre

Pessoal, estou retomando um trabalho que existia na antiga página da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET) . Baseado no livro de Patrick Huyge (The Field Guide to Extraterrestrial) vamos descrever os vários tipos de seres extraterrestres relados. O incrível, na minha opinião, é que temos várias formas, das mais “comuns” aos mais exóticas, como seres em forma de caixa. Cada tipo vem junto com um caso que o relatou. Os desenhos são de Harry Trumbore. Espero que gostem.


 

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Vamos começar com o que chamamos de “humanos”, da classe “humanóide”. São seis tipos nessa classificação.
Classe: Humanóide Tipo: “humano” Variação: 1, “nórdico”
Característica marcante: cabelos loiros

Descritivo do caso
Data: verão 1975 Local: La Junta, Colorado, EUA Testemunha: Jamie W.

Por volta das oito horas da manhã o céu estava azul e sem nuvens. Jamie e seu marido estavam voltando de Boulder para Lamar, no Colorado, onde moravam. Não havia mais ninguém na rodovia naquele momento. De repente viram alguma à sua esquerda. Era um objeto parecido com uma rosquinha e o seu tamanho era o da metade de um campo de futebol americano. O objeto tinha um brilho metálico.

O casal parou seu carro no acostamento mas não conseguiram se aproximar do objeto por causa do arame farpado que protegia uma propriedade. Eles ficaram cerca de 40 minutos extasiados observando aquele objeto. Jamie tinha a impressão que ao mesmo tempo em que eles olhavam para aquilo, aquilo olhava para eles. Então, mentalmente, ela deu as boas vindas aos visitantes: “olá, meu nome é Jamie. Bem-vindos ao nosso planeta”. Neste momento três ou quatro pequenas nuvens brancas apareceram no céu seguidas por uma nuvem maior que moveu-se para frente do objeto escondendo-o. Quando a nuvem desapareceu o objeto metálico havia sumido. Eles voltaram para o carro e seguiram viagem. Mas Jamie, que era hiperativa, estava calma e tranqüila.

Anos depois, durante uma sessão de hipnose regressiva, Jamie revelou que assim que viu o objeto teve vontade de correr até ele. Embora se lembre de seu marido pedido para que ficasse no carro, ele se recorda de estar dentro do objeto onde foi recebida por dois seres, um feminino e outro masculino. Eles pareciam escandivanos. Eram altos, com quase dois metros de altura, magros e muito belos. Seus cabelos eram longos e loiros. Jamie notou que pele deles era tão branca que parecia ser translúcida. Ambos vestiam um macacão azul. O ser masculino usava um cinto de cor cinza.

Jamie não queria deixar a nave, mas foi lhe dito que deveria ir embora. De repente ela se viu no carro novamente, determinada a repassar ao mundo a sua mensagem de paz.
fonte: The Field Guide to Extraterrestrials. HUYGHE, Patrick. Ilustrações: Harry Trumbore. Ed. Avon Books.

 

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Classe: Humanóide Tipo: “humano” Variação: 2, “velho”
Característica marcante: face enrugada

Descritivo do caso
Data: 3/12/1967 Local: Ashland, Nebraska, EUA Testemunha: Herbert Schirmer

As 02h30min de uma madrugada sem a presença da lua, depois de atender a um chamado, o policial Herbert Schirmer se aproximou do que ele pensou serem as luzes traseiras de um caminhão. Numa observação mais próxima ele percebeu que não era um caminhão e sim um objeto discóide com pequenas luzes vermelhas ao seu redor. Schirmer ficou observando o objeto descer como um pêndulo emitindo um zunido bem agudo e com o seu fundo vermelho como brasa.

As 3hs da manhã, Schirmer retornou à delegacia e anotou no relatório que havia visto um disco voador. Mas ele não se lembrava de 20 minutos daquele evento. Mais tarde naquela mesma noite ele notou uma marca vermelha em seu pescoço. Não demorou muito para que ele começasse a ter dores de cabeça e escutar um zumbido que atrapalhava o seu sono. Por causa disso ele teve que abandonar o seu emprego.

Sob hipnose mais detalhes do episódio surgiram. Schirmer relembrou que na presença do objeto as luzes, o motor e o rádio de seu carro desligaram-se. Quando seres estranhos aproximaram-se do seu carro, Schirmer viu-se impossibilitado de usar a sua arma. Um gás verde envolveu o seu veículo e ele desmaiou. Quando recobrou a consciência, um dos seres, aparentemente o líder, o convidou a entrar na nave. O humanóide tinha um aspecto de velho. Não era muito alto, algo em torno de 1,45cm. Ele tinha uma cabeça longa e afinada com uma testa com muitas rugas. Seus olhos eram de tamanho normal, assim como sua boca, nariz e sobrancelhas, mas as pupilas eram grandes e alongadas. Ele tinha uma pela acinzentada e parecia estar vestindo um uniforme com luvas e botas. O peito direito do uniforme havia um símbolo em forma de cobra. Um fino capuz cobria a sua cabeça. Sobre a orelha esquerda havia o que parecia um comunicador com antena.

O líder, que perguntou se Schirmer era o “vigilante da área”, ofereceu mostrar ao patrulheiro como a sua nave funcionava. Dentro da nave, numa sala de oito metros quadrados, o policial viu o motor, um rotor cristalino ligado a duas colunas. O ser contou à Schirmer que eles vinham de outra galáxia, mas que tinham bases em outros planetas do nosso sistema solar. Eles estavam aqui contactando alguns terráqueos para prepará-los para um eventual contato e nos prevenir sobre a destruição do planeta.

Depois na conversa Schirmer foi levado de volta ao seu carro e dito para esquecer a experiência. A sua estória foi a única investigada pelo Comitê Condon, o grupo oficial de pesquisas ufológicas fundado pela força área norte-americana.

 

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Classe: Humanóide    Tipo: “humano”          Variação: 3    

Característica marcante: careca

Descritivo do caso

Data: 4/07/1947         Local: Roswell, Novo México, EUA    Testemunha: W. Curry Holden, uma enfermeira e várias outras pessoas

As 11h30m de um 4 de julho tempestuoso mais de uma dúzia de pessoas viram um objeto brilhante cruzar o céu escuro. Alguns pensaram tratar-se de um meteoro ou algum avião com problemas. Um grupo de arqueólogos, chefiados por W. Curry Holden viu o objeto cair. Na manhã seguinte eles foram os primeiros a chegar ao local da queda. O objeto, que descansava ao pé de uma ribanceira, parecia-se com um avião acidentado, mas sem asas. Perto dos destroços eles encontraram três corpos. Um eles puderam ver dentro da nave pela escotilha da aeronave e os outros dois estavam do lado de fora. Duas outras pessoas que tinham acampado por perto também chegaram ao local. Segundo seus relatos, os seres não tinham mais do que 1,20cm de altura. Rapidamente os militares chegaram, isolaram área e fizeram as testemunhas jurarem não comentar o que tinham visto, sob ameaças.

Mas quase 50 anos depois a estória ressurgiu com várias testemunhas, inclusive de Glen Dennis, que era o dono da funerária em Roswell na década de 40. No dia 5 de julho, Dennis foi chamado para resgatar um militar acidentado e levá-lo ao hospital. Depois de deixá-lo na sala de emergência, Dennis dirigiu-se à recepção di hospital para tomar um café. Quando ele caminhava pelos corredores uma das enfermeiras o viu e perguntou: “como você chegou até aqui?”. Ela disse que ele deveria sair dali antes que se metesse em encrenca. De repente um militar o viu e chamou dois soldados para tirá-lo do hospital.

Poucos dias depois Glen marcou de encontrar a enfermeira para perguntar o que tinha ocorrido aquele dia. Depois de jurar que não contaria nada a ninguém, ela contou-lhe que naquele dia tinha sido requisitada para auxiliar dois médicos que nunca havia visto no hospital. Quando entrou na sala de cirurgia ela viu os médicos examinando três seres, sendo dois deles bastantes mutilados.

Ela descreveu os seres como tendo uma cabeça muito grande, maior do que as humanas e sem cabeços pelo corpo. Seus olhos eram pequenos e fundos e no lugar do nariz dois orifícios. Eles não tinham orelhas, somente dois buracos com pequenos lóbulos. Sua boca era pequena e fina. No lugar de dentes eles tinham algo parecido com serrinhas.

Ela não viu suas roupas. Outra coisa que a impressionou foram seus braços. Diferentemente dos braços humanos, a distância entre o pulso e o cotovelo era muito maior do que entre o cotovelo e o ombro. Suas mãos tinham somente 4 dedos finos e longos. Na ponta deles ela viu o que parecia ser ventosas.

Sentindo-se enjoada, a enfermeira deixa sala. Pouco depois os médicos também saíram. Glen nunca mais viu a enfermeira depois daquela conversa. Oficialmente ela teria morrido num desastre aéreo.