INSOLITUS UNIVERSITAS ANOMALUS OBJECTUS

 

Desaparecimento em Kinross

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A noite de 23 de novembro de 1953, o radar da Base Aérea de Truax detectou um sinal não identificado sobre Kinross, EUA. Por ser uma área restrita, o sinal não podia ser identificado com facilidade, então um caça F-89 foi interceptá-lo. O radar de terra captou o avião, pilotado pelo tenente Felix Moncla Jr., na direção de um OVNI.

O pessoal de terra perguntou à R.R. Wilson, o oficial de radar da aeronave, se ele já tinha rastreado o OVNI. Ele disse que não e então continuaram. O OVNI estava pairando e acelerou quando ambos ficaram sobre os Lagos Superiores. Com o radar de terra captando os dois, Moncla começou a caçá-lo a mais de 500mph. Por 9 minutos a perseguição continuou, com Moncla se aproximando do OVNI e possibilitando a Wilson fixar o objeto no seu radar. A caçada continuou até o jato ficar bem próximo ao OVNI e então Moncla o interceptou.

Ninguém tem certeza do que aconteceu depois. Os dois "blips" na tela do radar pareciam ter se fundido e a princípio ninguém se alarmou. Eles não tinham um radar que medisse a altitude e pensaram que o avião estivesse embaixo do OVNI, mas os "blips" não se separaram. Eles ficaram assim, juntos, por um momento, depois um único sinal apagou-se da tela. Tentativas de contato com Moncla pelo rádio forma em vão. Parecia que eles não tinham sobrevivido à colisão, se foi de fato o que aconteceu. A unidade de busca e resgate foi acionada. Eles procuraram no último ponto em que o avião foi detectado. Todos acreditavam que iriam achar Moncla e Wilson, pois eles tinham equipamentos suficientes para sobrevivência se caíssem no lago.

As buscas continuaram, mas as esperanças já eram muito pequenas de encontrá-los vivos, embora todos pensassem que o avião tivesse caído, mas nada foi encontrado. A Força Aérea tentou explicar o que ocorreu dizendo que Moncla seguiu um DC-3 canadense, depois, quando estaria retornando à base teve problemas e caiu, mas estranhamente ele não se comunicou com a base.

O governo do Canadá negou que tivesse qualquer avião naquela área, naquela data. Também foi dito que ele poderia ter se sentido mal causando o acidente, mas ele teria passado o controle à Wilson. A Força Aérea disse ainda que o avião poderia ter explodido, mas nenhum destroço foi encontrado...


Thiago Luiz Ticchetti

 


O Início da Era Moderna dos Discos Voadores

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A Era Moderna dos Discos Voadores começou numa terça-feira, dia 24 de junho de 1947, um pouco depois das três horas da tarde. O homem responsável por esse dia era um respeitado piloto privado e vendedor de equipamentos contra incêndio chamado Kenneth Arnold, nascido em Boise, Idaho, EUA.

Arnold tinha passado o início da tarde instalando equipamentos no Serviço Aéreo Central em Chehalis, estado de Washington quando soube de uma recompensa de 5 mil dólares para quem localizasse um avião de transporte C-46 da Marinha que havia caído nas montanhas.  Ele deveria ir para Yakima, mas decidiu passar pelas montanhas Rainier, local da queda do avião, na esperança de encontrar algum destroço do C-46.

Num determinado momento do seu vôo fez uma curva de 180° sobre a cidade de Mineral, Washington e teve a sua atenção chamada por um flash extremamente brilhante aparentemente à sua frente. Temeroso que pudesse colidir com uma outra aeronave ficou procurando o outro avião freneticamente no céu por uns 30 segundos. Tudo o que ele pôde ver foi um DC-4 que estava distante da sua posição. De repente um novo flash e ele olha para a sua esquerda. Olhando para a esquerda vê a fonte da luminosidade: uma formação de objetos vindo da montanha Baker para Rainier.

Eram nove objetos. Segundo Arnold, “eles estavam voando diagonalmente numa formação de seta”. O objeto que parecia comandar a esquadrilha estava numa elevação maior do que os demais. À princípio ele achou que fossem jatos, mas não via asas e sua velocidade era muito grande. Quando eles passaram sobre o cume da montanha Rainier e foram na direção de outro pico ele começou a marcar a sua velocidade. Para seu espanto eles cobriram uma distância de 50 milhas, cerca de 60 km, em 1m42seg. Arnold calculou sua velocidade em 1.700mph, algo inimaginável.

“O céu estava limpo e dava para ver os objetos claramente e determinar a sua forma e tamanho. O sol refletia em sua fuselagem e dava aquela impressão de flashes. Entretanto somente um deles não tinha a forma de disco. Ele tinha uma forma elíptica e era mais escuro do que os outros”. 

Os objetos desapareceram sobre o monte Adams. Todo o avistamento durou cerca de 2 minutos.

Arnold ficou intrigado com os objetos, mas não pensou que fosse algo interplanetário. Eles seriam aeronaves militares secretas ou mísseis, mas como poderiam voar naquela velocidade?

Já em Yakima, um piloto de helicóptero disse que os objetos eram mísseis teleguiados vindos de Moses Lake, mas um desconfiado Arnold voou até Pendleton, no Oregon, sem saber que alguém no aeroporto de Yakima tinha espalhado que um piloto que estava chegando em Pendleton havia visto estranhas aeronaves. Arnold foi recebido por uma pequena multidão que já estava lá para um show aéreo na pista de pouso. Ele então contou a sua estória. O consenso de todos é que realmente eram mísseis teleguiados.
 
Na manhã seguinte o show aéreo começou. Todos haviam esquecido do evento, menos Arnold. No final da manhã um estranho se aproximou dele e disse que havia visto os misteriosos mísseis quando voava sobre Ukiah.

Pronto, Arnold queria saber mais sobre aquilo! Ele foi ao jornal East OregonI, o único de Pendleton e falou com o colunista Nolan Skiff, cujo ceticismocaiu por água abaixo ao ver a sanidade e sinceridade estampada no rosto do piloto veterano. O repórter Bill Bequette juntou-se à conversa e começou a tomar nota da declaração enquanto Arnold dizia que o movimento dos objetos pareciam-se com uma pedra que você joga num lago e ela vai deslizando na superfície, quicando. Na edição vespertina do jornal lá estava a estória de Arnold.

“Pendleton, Oregon, 25 de junho – Nove brilhantes objetos discóides voando a velocidade impressionante foram vistos pelo piloto Kenneth Arnold que não sabe dizer o que seriam.”

Logo Arnold virou uma celebridade e foi bombardeado de ligações telefônicas e pedidos de entrevistas para jornais. Os meios de comunicação começaram a chamar aqueles objetos de “discos voadores”. Rapidamente percebeu-se que Arnold não tinha sido o único ou mesmo o primeiro a ver os misteriosos discos. Haviam pelo menos outros 20 relatos no outro lado do país. Um dos mais interessantes foi o de Fred. M. Johnson que relatou ter visto cinco ou seis objetos redondos e metálicos, cada um com 30 metros de diâmetro. Esses podem ter sido os mesmos objetos vistos por Arnold. 

Arnold teria outros avistamentos, um deles em 1952, em Susanville, Califórnia, quando dois objetos transparentes, “parecendo algo vivo” cruzaram a frente de seu avião. Para Kenneth Arnold os OVNIs seriam animais espaciais, “organismos vivos...na atmosfera”.